Embora existam diferentes tipos de ações maliciosas que um cibercriminoso pode executar para comprometer os sistemas de uma organização – e a continuidade dos negócios -, apenas 28% das empresas latino-americanas investem na proteção e organização de suas informações.
A conclusão é do ESET Security Report 2019, relatório anual realizado pela ESET que oferece uma visão geral do estado de segurança nas empresas latino-americanas. O documento, divulgado em setembro de 2019, reuniu a opinião de mais de 3 mil executivos, técnicos e gerentes de mais de 10 tipos de indústrias da região.
A análise considera vários aspectos: tipos de ameaças, vetores de infecção mais comuns sofridos pelas empresas, tipos de controles e soluções de segurança mais implementados e análise da situação da segurança da informação na América Latina.
O estudo mostra, por exemplo, que 40% das empresas pesquisadas afirmaram ter sofrido uma infecção de código malicioso durante o último ano. Além disso, em 2018, a infecção por mineradores de criptomoeda se consolidou.
Em vários países da região, inclusive, as detecções de mineiros durante os primeiros meses de 2019 são iguais e até excedem os números para todo o ano de 2017.
Apesar do alto número de infecções, apenas 50% das organizações mencionaram ter medidas básicas de segurança para proteger seus ativos, como: antivírus, backup e firewall.
Medidas de segurança como a implementação do duplo fator de autenticação para complementar a proteção são consideradas por apenas 13% das empresas, enquanto 64% consideram que o orçamento para segurança é insuficiente.
O número de casos de ransomware (tipo de malware que sequestra o computador da vítima e cobra um valor em dinheiro pelo resgate) diminuiu 10% em relação à edição anterior do estudo.
Mas ações desse tipo ainda não observadas. No Brasil, em 2019, até agora foram identificados 173 tipos de variantes diferentes de ransomware.
Foto: iStock
Send this to a friend