Uma pesquisa solicitada pela Mastercard ao Instituto Datafolha revelou que 57% das empresas brasileiras dos setores de educação, financeiro e seguros, tecnologia e telecom, saúde e varejo, são alvo de fraudes e ataques digitais com média ou alta frequência e que apenas 32% das empresas entrevistadas possui uma área própria de cibersegurança.
O “Barômetro da Segurança Digital” entrevistou decisores destas áreas e mostrou que apesar das organizações reconhecerem a importância da cibersegurança, elas não desenvolvem políticas de segurança digital e treinamento para os seus funcionários de forma aprofundada.
Cibersegurança é considerada muito importante para mais de 80% das empresas, mas não é uma prioridade no orçamento para 39%.
Enquanto a maioria afirma ter um plano de resposta a um possível ataque cibernético, apenas um terço fez algum tipo de teste preventivo nos três meses antecedentes à realização da pesquisa.
Importante destacar que grande parte dos ataques cibernéticos, acontecem a partir de terceiros ou fornecedores.
Entre os segmentos analisados, finanças e seguros e tecnologia e telecom são os mais preparados em cibersegurança, enquanto educação e saúde são setores que ainda apresentam muitas vulnerabilidades.
As empresas acreditam que as áreas mais suscetíveis para ataques de hackers são o departamento financeiro e o banco de dados de seus clientes, sendo que 11% delas afirmaram ter sofrido algum tipo de ataque cibernético em 2020.
Adicionalmente, a maioria das empresas entrevistadas acredita que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trará mais benefícios do que prejuízos para as organizações.
Foto: iStock
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