Pesquisa realizada pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, levantou a relação dos brasileiros com o consumo de moda. Realizada com mais de mil entrevistados entre 10 e 14 de setembro, a pesquisa mostra que:
- 89% dos brasileiros preferem adquirir roupas e acessórios em lojas físicas;
- 40% preferem comprar pela internet – em sites ou aplicativos
- 31% preferem comprar por Whatsapp;
- 2% dos respondentes preferem o envio de malinha de roupas em sua casa.
Segundo o estudo, 74% dos brasileiros se sentem seguros de comprarem em loja presencialmente. O que a maioria dos compradores espera hoje das lojas é o trio: controle de entrada, atendentes de máscaras e limpeza do ambiente. “O contato presencial ainda é predominante na categoria moda”, afirma Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa.
Além disso, a pesquisa revela que 71% dos brasileiros esperam das marcas uma cadeia produtiva mais consciente, com menos uso de água e sem crueldade animal; 51% querem processos humanizados, como origem da mão de obra envolvida transparente. “O consumidor não está preocupado de ir até uma loja física, ele quer comprar de cadeias que prezam pela consciência global de ambiente e com responsabilidade social”.
Mas, o que motivará as pessoas a comprarem roupas e acessórios em 2021? Para 64% dos brasileiros, promoções e liquidações são o que despertam interesse e 45% compram para ocasiões especiais, como festas e casamentos. Somente 18% querem ver novidades da estação e 9% esperam atualizar cores do armário. Por essa razão também que os outlets são o melhor lugar para encontrar peças a bom preço na opinão de 41% dos respondentes
O Instagram aparece como a principal ferramenta de divulgação das marcas: 57% dos consumidores ficam sabendo de tudo pela rede social; 39% ainda preferem entrar na loja e “fuçar”. Canais de TV aberta instigam 14% dos brasileiros.
A pesquisa mostra que 67% dos entrevistados acreditam que as influenciadoras digitais são uma boa forma de divulgar seus produtos. “Influenciadores importam para vender, porém eles devem ser selecionados com verdade e parcimônia, eles precisam realmente ter familiaridade com a marca que divulgam. O consumidor hoje está atento a esse movimento de divulgação”, avalia Ligia.
Foto: Getty Images
