Quer abrir ou expandir seu negócio virtual? Saiba que esse é o momento certo para isso. Se a pandemia foi um “empurrão” para bombar vender online, – já que a população ficou dentro de casa e teve que readequar hábitos e comportamentos, passando a comprar mais pela internet- a flexibilização das restrições e do isolamento social não diminuíram o fôlego do e-commerce.
De acordo com o índice MCC-ENET – desenvolvido pela Neotrust/Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital-, no primeiro trimestre de 2022 as vendas cresceram em 12,59% e o faturamento teve um boom de 11,02%, comparado ao mesmo período do ano passado.
“A pandemia só reafirmou que o mercado online é fundamental para qualquer empresa. No Brasil, houve grande crescimento e os consumidores se interessaram cada vez mais pelas compras pela internet”, avalia o diretor-executivo da Petina Soluções Digitais, Rodrigo Garcia.
“Quando falamos da indústria, podemos dizer que ela consegue uma margem mais sustentável, pois automaticamente quebra a cadeia ao não depender de revendedores para comercializar online, principalmente porque está centralizado no marketplace”, acrescenta o especialista.
Isso porque uma loja regional do varejo físico, por exemplo, possui limitações para atender, abrangendo compradores de seu bairro, enquanto ao atuar online é possível vender para o Brasil inteiro.
“No período da pandemia, as pessoas começaram a comprar pelos marketplaces, e quem já passou por essa experiência e adquiriu esse hábito não abandona mais as compras online”, explica Garcia.
No entanto, o executivo alerta que, apesar da internet atrair milhares de visitantes diariamente, não basta colocar o produto na plataforma de marketplace, sem nenhum critério.
“É importante ter as fotos de boa qualidade, além da descrição do produto detalhada e a qualidade operacional boa, principalmente na entrega”, diz.
Pensando nisso, Garcia indica o caminho a seguir para “bombar” as vendas:
Escolher bem o canal de marketplace em que irá atuar é o primeiro passo, de acordo com o especialista.
“Costumo dizer que o empresário que está entrando na internet deve focar no marketplace, pois esse é o estágio inicial. Escolher o nicho e o foco do seu produto, ao invés de ‘atirar para todo lado’, é fundamental”, ensina.
Quem está comprando na internet busca rapidez, então é fundamental ter um canal eficiente de comunicação com o cliente, para responder com agilidade às dúvidas e solucionar eventuais reclamações para vender mais.
“Quando receber uma pergunta ou reclamação no pós-venda, é preciso responder rápido, pois do mesmo jeito que a internet tem uma força enorme para fazer a loja crescer, ela consegue derrubar também”, alerta.
Para quem está iniciando no e-commerce e no marketplace, para fazer o negócio “bombar” e vender mais é preciso ser competitivo em tudo.
“Isso vale para os preços, o prazo de entrega, a qualidade de atendimento. É o ponto de partida para ter uma conta com rankeamento melhor e, futuramente, conseguir ter uma margem mais sustentável”.
Algumas plataformas de marketplace possuem um rankeamento no qual a exigência é despachar rápido.
“É fundamental ter essa eficiência, uma vez que, se não forem cumpridos os indicadores, a loja perde credibilidade e os anúncios estarão cada vez menos expostos para quem estiver procurando o item. Então, quanto antes for possível entregar o pedido, melhor será o rankeamento para o anúncio e a loja”, diz.
Dentro dos canais de marketplace é possível promover uma campanha para deixar o produto mais em evidência, o ADS ajuda na exposição dos anúncios, conseguindo buscar performance nas vendas mais rápido.
Para isso, segundo Garcia, é preciso pensar bem na palavra-chave, quantidade de pesquisa, ticket médio e ter um cadastro bem feito.
“Apenas dessa forma se alcançará bons resultados dos anúncios feitos.” finaliza ele.
Foto: iStock
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