Ter sucesso na criação de um aplicativo mobile passa por diversos aspectos.
Mais do que oferecer uma interface amigável, navegação intuitiva e design atraente, é importante ter certeza de que os aplicativos mobile vão “rodar” conforme esperado, sem os temidos “bugs” tão criticados nas avaliações dos usuários.
É por isso que a fase de testes é uma das etapas mais importantes no desenvolvimento de um aplicativo.
“Ela é responsável por verificar o bom funcionamento do app, detectar eventos inesperados que possam aparecer em qualquer fase do ciclo de vida do produto e corrigi-los antes do lançamento”, explica o Head de Ofertas Próprias da keeggo, Rogério Athayde.
Rogério aponta que usar mecanismos de teste eficientes é fundamental. “Existe uma diversidade muito grande de modelos de aparelhos, formatos de tela e versões de sistemas operacionais. É um desafio desenvolver um app que rode bem em qualquer dispositivo. Por isso os testes precisam prever a simulação em diferentes cenários e de forma eficiente. É uma etapa que não pode ser negligenciada”.
O mercado disponibiliza soluções para testar aplicativos e muitas empresas optam por contratar esse serviço, em busca de mais eficiência e segurança.
Nesse modelo, o cliente tem a vantagem de gerenciar seu próprio farm e modelar os testes conforme suas necessidades.
Há diversas soluções que realizam testes automatizados em dispositivos móveis, por meio do navegador, rodando esses dispositivos em paralelo e sem latência. O cliente pode escolher em que dispositivos quer testar e ter acesso aos recursos dos aparelhos, como SMS, GPS e câmera.
“O cliente pode realizar testes mais complexos e sem limite, em dispositivos específicos, sem fila de processamento e sem perda de tempo ocasionada pela comunicação via internet. São soluções que trazem um custo-benefício interessante, pois aumentam as taxas de sucesso do aplicativo e evitam custos futuros acarretados por erros não identificados na fase de desenvolvimento”, ressalta Athayde.
Rogério Athayde relaciona os principais motivos para se dar a maior importância à fase de testes e buscar as melhores soluções para isso:
Ao identificar bugs na fase de testes, é possível corrigi-los antes de lançar o aplicativo no mercado e isso reduz custos com atualizações futuras.
Os dados pessoais do usuário devem estar seguros e livres de vulnerabilidade ao usarem o aplicativo. Essa segurança também é testada, para a entrega de um produto confiável.
A qualidade dos aplicativos mobile está diretamente ligada à sua funcionalidade e isso é verificado nos testes de compatibilidade com os diversos sistemas operacionais.
É possível simular também recursos como QR Code, FaceId, impressão digital, vídeos, chamadas de voz, código de barras, SMS e Geolocalização. Uma grande novidade é a possibilidade de simular dispositivos IoT, por meio dos protocolos MQTT, NFC e Bluetooth.
A primeira impressão é a que fica, certo? Se, no primeiro uso do aplicativo, o usuário ficar insatisfeito, o risco de buscar outro app que atenda a mesma necessidade é grande.
Testes bem feitos aumentam as chances de oferecer uma experiência perfeita e garantir a fidelização, além de uma boa fama.
Os testadores de aplicativos mobile trabalham em conjunto com a equipe de desenvolvimento, indicando uma variedade de cenários e erros e permitindo que eles sejam corrigidos, o que acelera e aprimora a fase de desenvolvimento.
Com o LabMobile keeggo, o desenvolvedor realiza debugs diretamente no IDE de desenvolvimento sem alocar o dispositivo físico para simular aplicações em Android e IOS na Code Farm.
Quanto mais interconectado e antigo for o código de um aplicativo, mais difícil alterá-lo.
Os testes neutralizam essa tendência de calcificação, permitindo que os desenvolvedores adicionem novos recursos com segurança. Isso deixa seu aplicativo à frente da concorrência.
Um desempenho baixo ou reduzido prejudica a reputação no mercado.
“Os times de desenvolvimento e testes podem validar todos os aspectos da experiência do usuário, incluindo testes de funcionalidade, desempenho e segurança. É possível também validar o design de interface, desde a fase de prototipação até depois do desenvolvimento, aumentando a colaboração entre os times de tecnologia, marketing e desenvolvimento”, finaliza Athayde.
Foto: iStock
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