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Estudo prevê aumento de risco cibernético em 2022

Uma nova pesquisa da Trend Micro Brasil, alerta para o aumento considerável do risco de ataques cibernéticos.

De acordo com o relatório semestral do Índice de Risco Cibernético (CRI – Cyber Risk Index), realizado em parceria com o Ponemon Institute, 80% das organizações globais correm o risco de sofrerem uma violação de dados, nos próximos 12 meses, com alta probabilidade de afetar informações de seus clientes.

O levantamento analisou o risco de mais de 3.600 empresas de todos os tamanhos e setores na América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico e América Latina. O CRI é baseado em uma escala numérica de -10 a 10, com -10 representando o nível de risco mais alto. O índice global atual está em -0,42, o que significa risco “elevado” e um ligeiro aumento em relação ao ano passado.

“Mais uma vez, encontramos uma série de dificuldades que está tirando o sono dos CISOs, desde riscos operacionais e de infraestrutura até ameaças à proteção de dados e desafios na capacitação de mão de obra”, disse vice-presidente de Inteligência de Ameaças da Trend Micro, Jon Clay. “Para reduzir o risco cibernético, as organizações devem se preparar mais, focando no básico para identificar os dados críticos de maior risco, concentrando-se nas ameaças que mais importam para seus negócios e fornecendo proteção em várias camadas com plataformas conectadas abrangentes”, acrescentou.

As organizações ouvidas elencaram as três consequências negativas de um ataque: a rotatividade de clientes, a perda de IP e os danos/interrupções na infraestrutura crítica.

As principais descobertas do relatório:

•86% disseram que era muito provável que sofressem ataques cibernéticos graves nos próximos 12 meses, um aumento de 3 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior;

• 24% sofreram mais de 7 ataques cibernéticos que se infiltraram em redes/sistemas, contra 23% do relatório anterior;

• 21% tiveram mais de 7 violações de ativos de informação, contra 19% da pesquisa anterior;

• 20% dos entrevistados disseram que sofreram mais de 7 violações de dados de clientes no ano passado; antes tinham sido 17%.

Os principais riscos cibernéticos destacados no relatório foram:

• Ataques man-in-the-middle

• Ransomware

• Phishing e engenharia social

• Fileless malware (Ataque sem arquivo)

• Botnets

Os principais riscos de segurança para a infraestrutura permanecem os mesmos do ano passado e incluem o desalinhamento e a complexidade organizacionais, bem como a infraestrutura e os provedores de computação em nuvem. Além disso, os entrevistados identificaram rotatividade de clientes, perda de propriedade intelectual e interrupção ou danos à infraestrutura crítica como os principais riscos operacionais para organizações em todo o mundo.

Os principais desafios do aumento da segurança cibernética incluem limitações dos líderes de segurança que não têm autoridade e recursos para alcançar uma posição de segurança forte, bem como organizações que lutam para habilitar tecnologias de segurança que sejam suficientes para proteger seus ativos de dados e infraestrutura de TI.

 Veja uma cópia completa do relatório, produzido pelo Ponemon Institute, aqui.

Crédito: iStock

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