O alto índice de acidentes de trabalho na área de construção civil alertou os alunos do curso de Engenharia Elétrica do Instituto Mauá, de São Caetano do Sul (SP), para a necessidade de criar uma solução com base na tecnologia para minimizar esse problema.
“Fizemos um mapeamento e a última estatística mostra que São Paulo tem 839 mil trabalhadores formais na construção final. Desse total, em cinco anos ocorreram 50 mil afastamentos e 11,8 milhões de dias de trabalho perdidos por causa de acidente de trabalho”, conta o aluno que participou do projeto, Miguel Cansado Barbosa.
Assim, nasceu o projeto de Gerenciamento de Equipamento de Proteção Individual (EPI) por meio da identificação por radiofrequência (RFID) com a proposta de ampliar a segurança dos trabalhadores.
A ideia foi implementar etiquetas RFID para mapear todos os equipamentos de proteção utilizados por trabalhadores. As tags identificam as peças e registram informações importantes numa base de dados, como o funcionário que estava usando o equipamento e o horário de entrada, por exemplo. A Acura, empresa especializada em RFID, foi parceira do projeto dos alunos, ajudando na aquisição dos equipamentos e no desenvolvimento do software. O padrão RFID utilizado foi o EPC, da GS1.
A iniciativa para garantir mais segurança e menos riscos aos trabalhadores foi vencedora do Prêmio Automação 2018, na categoria Produção Acadêmica.
“Esse projeto também tem uma parte social importante, já que conseguimos garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Afinal, o maior ativo é a vida”, diz o aluno que participou do projeto, Igor Fuzetti Zampol.
Se interessou pelo projeto do Instituto Mauá? Assista ao vídeo do case no canal da GS1 Brasil no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=s7-u-XGwvsk&t=
Confira outras histórias inspiradoras que venceram o Prêmio Automação no site: www.gs1br.org/premioautomacao.
Foto: iStock
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