Amazon Brasil dá dicas para melhorar as vendas no e-commerce

As medidas de isolamento social para combater o avanço da Covid-19 mudaram substancialmente o comportamento do consumidor, que começou – ou intensificou – as suas compras no comércio online, abrindo uma grande oportunidade para o varejo durante a pandemia e também para o futuro.

Pensando em apoiar as empresas com informações sobre essa tendência do comércio online, a GS1 Brasil promoveu, no mês de maio, o GS1 Talks em conjunto com um dos maiores marketplaces do mercado, a Amazon.

Na live, o executivo da área desenvolvimento setorial da GS1 Brasil, Marcelo Sá, conduziu um bate papo com a gerente sênior de marketplace da Amazon Brasil, Nicolli Ciappina de Souza, que falou sobre o tema “Saiba como melhorar suas vendas, vendendo na Amazon Brasil”, destacando vantagens e dicas para iniciar as vendas no comércio online.

“Muitas pessoas que antes tinham receio de comprar no e-commerce, entenderam como ele funciona, sentiram confiança e tiveram uma boa experiência”, ressaltou Nicolli. “A pandemia alavancou os patamares da venda online”.

Atuar no comércio digital é algo novo para muitas empresas, mas é preciso estar preparado para essa nova realidade, que veio para ficar. “Agora é uma boa oportunidade para isso e as empresas podem contar com o apoio da Amazon e do e-commerce como um todo”, disse a executiva.

Considerada uma das organizações mais inovadoras do mundo, a Amazon comercializa diferentes tipos de produtos para o consumidor final por meio de seu e-commerce e pontos de venda físicos. A companhia também possui o marketplace e a divisão de serviços digitais direcionados para empresas, a AWS. Para se ter uma ideia, a Amazon é detentora de marcas, como Alexa, Kindle, Amazon Prime e Whole Foods.

Hoje, a empresa atua com mais 20 mil produtos em múltiplas categorias e mais de 10 mil vendedores, fornecedores e autores. “Nosso objetivo é que o cliente possa encontrar tudo o que precisa na Amazon”, destacou Nicolli. Aliás, uma das principais estratégias é ter o cliente no centro dos negócios.  “Sempre começamos pelo cliente e, a partir dele, entendemos nossos planos e como seguir adiante”.

No Brasil, a companhia iniciou suas atividades em 2012 e rapidamente consolidou sua presença no mercado nacional. Em 2017 ampliou o negócio para o modelo de marketplace e, em 2019 passou a vender com estoque próprio, além de lançar a Alexa falando português e o Prime como um serviço de fidelização.

Dicas para vender no marketplace da Amazon

O marketplace é um canal que ganha cada vez mais relevância para o negócio da Amazon, tanto que 58% das unidades vendidas no mundo são feitas por vendedores de marketplace. É neste canal que as empresas podem aproveitar para incrementar as vendas, principalmente no atual cenário da pandemia.

De acordo com Nicolli Souza, para começar a vender na plataforma de marketplace da Amazon é preciso:

• ter CPF ou CNPJ – o vendedor pode ser empresa, Microempreededor Individual (MEI) ou pessoa física;
• ter um cartão de crédito;
• capacidade de entregar em todo o Brasil (pode ser utilizando os Correios).

A Amazon oferece dois planos para os vendedores:

• Individual: para pequenos vendedores que comercializam menos de 10 unidades por mês. Neste caso a plataforma cobra R$ 2,00 por item, além da comissão (que varia de acordo com a categoria do produto).
• Profissional: direcionado para quem realiza vendas acima de 10 unidades mensais. O vendedor paga mensalidade de R$ 19,00, acrescida da comissão. Este plano oferece ferramentas gratuitas, como precificação automática e configuração de frete.

Nicolli destacou que o plano Profissional oferece os três primeiros meses grátis no valor mensalidade, uma oportunidade para empresas que estão iniciando no comércio online possam fazer um teste, principalmente neste momento da pandemia.

Não é necessário ter e-commerce próprio para vender na Amazon, que oferece ferramentas para gerenciamento de estoque, de preços, etc. Caso o vendedor já tenha a sua própria loja online, ele pode fazer a integração com o marketplace.

Pagamento à vista

Para empresas que vendem itens com alto tíquete médio, Nicolli explicou que se o cliente final fizer a compra parcelada, a Amazon antecipa o repasse das parcelas, pagando à vista para o vendedor da mercadoria. “Esse custo já está dentro da comissão de vendas”, disse.

Catálogo unificado

A Amazon possui um catálogo de produtos unificado, o que significa que cada mercadoria tem uma única página de anúncio, mostrando todas características, informações e fotos, além da lista de todos os vendedores daquele item.

“Isso facilita muito a experiência do cliente, que encontra mais fácil o produto no campo de busca e tem todas as informações com um nível de qualidade”, afirmou Nicolli.

Como fazer o cadastro do produto

O cadastro do produto no marketplace da Amazon pode ser feito de três formas:

– cadastro de item por item manualmente – mais indicado para quem vende um mix reduzido de produtos;

– por meio de planilha – indicado para quem tem grande volume de mercadorias;

– via integrador – para quem já tem um integrador ou plataforma de e-commerce é possível fazer automaticamente a integração esse processo.

No comércio online, ter um cadastro de produtos completo faz toda a diferença, porque o cliente final não está com o produto em mãos, diferente de uma loja física, onde ele pode ver todos os detalhes e pegar a mercadoria.

Por isso, Nicolli reforça a importância de inserir a descrição detalhada do produto, dados técnicos e fotos de diferentes ângulos e com recurso de zoom. “Investir um tempo para trabalhar o cadastro é muito importante para trazer vendas, melhorar a experiência do cliente e evitar possíveis custos pós-entrega”, afirmou.

Código de barras é obrigatório

No momento de cadastrar os dados do produto na Amazon, é obrigatório inserir a numeração do código de barras padrão GS1, conhecido no mercado como EAN ou GTIN.

“O EAN é a chave principal para unificar as páginas de produtos e garantir que estamos mostrando para o cliente uma informação completa”, explicou a executiva.

“A GS1 Brasil possui vários serviços e soluções para os associados, entre eles o código EAN ou GTIN, mas também temos o Cadastro Nacional de Produtos, o CNP, ferramenta onde a empresa pode construir o cadastro de produto, incluindo diversos atributos, muitos dos quais são utilizados pelos diversos marketplaces”, completou Marcelo Sá, da GS1 Brasil.

Frete

No marketplace da Amazon, o vendedor é quem define a forma de frete mais adequada para o seu negócio – Correios, transportadora, prazos de entrega e preços.

Oferta em destaque

Na página de produto, determinada oferta pode ganhar destaque. Neste caso, o vendedor aparece em primeiro lugar no campo “vendido e entregue por”.

“O que define que um determinado vendedor, dentre vários, ficará em destaque é a combinação das melhores condições para o cliente, ou seja, preço, prazo, valor de frete e avaliação da loja. São esses os fatores levados em consideração para definir qual vendedor oferece a experiência mais completa para o cliente”, explicou Nicolli.

Suporte para as empresas

Segundo a executiva, a Amazon dá suporte para os vendedores, além de fornecer conteúdos e cursos gratuitos para apoiar aqueles que estão iniciando no comércio online.

Os vendedores interessados em utilizar o marketplace da Amazon podem obter todas as informações no site: amazon.com.br/vendanaamazon

Confira o GS1 Talks sobre como vender na Amazon Brasil

Foto: Getty Images