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Entenda os benefícios do uso do código GTIN em aplicativos

O GTIN, sigla de “Global Trade Item Number” é um identificador para itens comerciais desenvolvido e controlado pela GS1.

Antigamente chamados de códigos EAN, essas soluções são atribuídas para qualquer item (produto ou serviço) que pode ser precificado, pedido ou faturado em qualquer ponto da cadeia de suprimentos. Aliás, o GTIN é, hoje, um dos requisitos principais para que empresas tenham acesso a novas plataformas de vendas, como marketplaces.

Entre os benefícios deste padrão estão: maior visibilidade nos resultados de buscas; facilidade para encontrar os seus produtos em sites de busca e comparadores de preço; possibilidade de ações de marketing mais efetivas; e precisão nas informações.

Com a transformação digital que o mundo passa há alguns anos e que tem sido destaque no País neste momento de pandemia, o GTIN ganha cada vez mais formas de empregabilidade e, hoje, também pode ser usado para garantir a funcionalidade de alguns aplicativos (apps).

Acompanhe, a seguir, os cases de apps de empresas e entidades que já se beneficiam desta solução.

Preço da Hora Bahia

executivo do sefaz explica o uso do gtin no app

Jadson Oliveira, da Sefaz-BA. Crédito: divulgação

Especialmente neste ano, em que o consumidor está com o bolso mais apertado por conta das consequências econômicas da pandemia pela Covid-19, são muitos aqueles que fazem pesquisas de preços antes de sair de casa para fazer suas compras.

E, no mercado, surgem alguns aplicativos que podem ajudar os brasileiros nessa empreitada. Entre eles, o Preço da Hora Bahia, desenvolvido pelo Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado.

Disponível para Android e IOS, além do site (http://precodahora.ba.gov.br), segundo explica o Auditor Fiscal do Estado da Bahia e Diretor de Produção de Informações da Sefaz-BA, Jadson Bitencourt Andrade Oliveira, o Preço da Hora Bahia disponibiliza o menor preço de venda de cada produto nas últimas 72 horas, num raio configurável de 1 a 30 km da localização do usuário.

“Esta base é atualizada a cada cinco minutos. Para os itens que possuem GTIN e para os combustíveis, além do preço nas 72 horas, disponibilizamos também o histórico dos preços mínimo e médio, em base diária e mensal, em cada estabelecimento e para toda a Bahia”, garante o executivo, acrescentando que o app foi lançado em 10/04/2020, e está em funcionamento desde então. “Ele foi construído a partir do sistema Preço da Hora Paraíba, desenvolvido pelo TCE-PB, e que foi adaptado para os volumes de notas fiscais e consultas do nosso estado”, explica Oliveira.

Em entrevista ao Portal de Notícias da GS1 Brasil, o executivo explica que o GTIN desempenha um papel fundamental para o app.

“Antes de mais nada, essa solução permite que o app use a câmera do celular, faça a leitura diretamente do código de barras do produto e realize a pesquisa. Por ser um código, as consultas são extremamente rápidas. O sistema permite que o usuário pesquise mediante digitação do nome do produto, mas essas pesquisas são muito mais lentas”, afirma.

Oliveira acrescenta que o uso do GTIN viabiliza também o banco de imagens dos produtos, que são exibidos na busca e tornam o app muito mais amigável. “O GTIN também viabiliza os cálculos de preços médios e a exibição dos históricos de preços, o que não é possível de fazer (em tempo razoável) baseando-se apenas nas descrições”, afirma.

Até o momento, o Preço da Hora Bahia já teve mais de 350 mil downloads desde o seu lançamento, e é foi usado neste ano de 2021 por um 82 mil usuários/mês, em média. A receptividade e a avaliação do sistema a partir dos comentários nas lojas é ótima. Todos os produtos que figuram nas notas fiscais de venda a consumidor final (NFC-e ou NF-e) estão disponíveis para a consulta, o que alcança 500 mil produtos.

E o benefício não está disponível apenas para o estado da Bahia. As soluções de busca de preço com base nas NF-e/NFC-e já existem em quase todos os estados.  “Há soluções próprias (Paraíba, Piauí, Alagoas, Maranhão, Paraná, etc.) e soluções compartilhadas (Rio Grande do Sul, Pernambuco, etc), que atendem a vários estados”, finaliza Oliveira.

NuRÓTULO

nurótulo utiliza o gtin

Crédito: divulgação

O principal objetivo do aplicativo NuRÓTULO é o de promover a inclusão alimentar para todas as pessoas que sofrem algum tipo de restrição: alérgicos, celíacos, intolerantes, veganos e tantos outros.

“Sempre entendemos que essa inclusão vai muito além de um produto “limpo” para ser consumido. Trata-se de um amigo celíaco que poderá se reunir com os demais no dia da pizza; uma criança que não vai mais passar vontade de comer seu bolo de chocolate com brigadeiro sem leite; ou uma avó que poderá presentear seu netinho sem medo que ele sofra contaminação cruzada. Ou seja, nós ajudamos a incluir momentos nas vidas das pessoas”, define a CEO do NuRÓTULO App, Maira Figueiredo.

A primeira versão do app surgiu em julho de 2019 e o cadastro dos alergênicos é feito apenas pela indústria de alimentos.

“Essas empresas que alimentam as informações dentro do Cadastro Nacional de Produtos (CNP), da GS1 Brasil, e automaticamente se tornam disponíveis para leitura do código de barras dentro do Aplicativo NuRótulo”, esclarece Maira, acrescentando que esse “repasse” de informações só é possível pois ocorre uma conexão de interfaces de programação de aplicação (APIs), entre NuRÓTULO e GS1 Brasil, de modo que as informações dos alergênicos alimentadas pelo dono da marca é acompanhada após poucos segundos pelos usuários do aplicativo.

E uma das soluções indispensável para o funcionamento do app é o código GTIN. “Ele possibilita essa visão única de cada produto, o que permite que as informações sobre eles se tornem cada dia mais completas. Os maiores beneficiados por isso são os consumidores, que cada dia mais anseiam pela qualidade das informações nos produtos que consomem”, finaliza Maira.

Foto: iStock

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