Para conter o avanço da Covid-19 pelo Brasil, mais de 600 empresas nacionais aderiram ao #stopthespread, movimento internacional que convida o setor privado a implementar medidas para reduzir a propagação da doença pelo país.
O #stopthespread foi criado nos Estados Unidos por Rachel Romer Carlson, cofundadora e CEO da Guild Education, unicórnio de tecnologia educacional. Por lá, a iniciativa conta com a adesão de centenas de CEOs e investidores.
Ao aderirem ao movimento #stopthespread, os empreendedores assumem o compromisso de tomar medidas como adotar o trabalho remoto, sugerir aos funcionários que parem de realizar ou de participar de eventos públicos sociais, oferecer apoio a socorristas e profissionais de saúde (que estão na linha frente no combate à doença) e auxiliar fornecedores e prestadores de serviço autônomos que não podem trabalhar remotamente, pagando por seus serviços, mesmo que eles sejam prestados depois. Mensagens são compartilhadas nas redes sociais e com as hashtags: #StoptheSpread #StoptheSpreadBR.
Uma das empresas brasileiras participantes do movimento de cooperação é a Track, startup que monitora e gerencia indicadores de experiência de clientes em tempo real, por meio de canais digitais. “Estamos em um momento de resguardo e o melhor a ser feito agora é colocar em prática ações que zelem pela saúde dos nossos colaboradores e incentivá-los a fazer o mesmo, criando uma corrente do bem que beneficie o coletivo”, analisa o CEO da startup, Tomás Duarte.
Também aderiram à iniciativa: Eduardo L’Hotellier, CEO do GetNinjas; Rafael Carvalho, COO da HeroSpark; Patrick Negri, CEO da iugu; Rafael Moura, CEO da I wanna sleep; e Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy.
“Acho importante os empreendedores usarem o seu poder de liderança e a influência para incentivar mais empresários a fazerem o mesmo”, explica Junqueira, da Gama Academy. Além de adotar o modelo de trabalho remoto, a Gama adaptou todas as aulas presenciais para online.
Segundo Patrick Negri, da iugu, o Brasil vive uma fase delicada e o melhor a se fazer no momento é buscar soluções que reduzam o impacto da doença no país. “Além do home office, adotamos ferramentas que otimizam a realização do trabalho em casa e fornecemos instruções de isolamento e higienização a todos os nossos colaboradores”, afirma. “Acreditamos que o autocuidado e o pensamento em prol do bem coletivo são os pontos cruciais para conseguirmos superar esse momento crítico”, finaliza.
Entre os executivos que também se uniram ao movimento estão: Luciano Tavares, CEO da Magnetis; Camila Junqueira, diretora geral da Endeavor Brasil; Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech; Eric Santos, CEO da Resultados Digitais; Anderson Thees, MD Redpoint eventures; Romero Rodrigues, sócio diretor Redpoint eventures e Buscapé; e Jean Sigrist, diretor Neon Pagamentos.
Foto: Getty Images
Send this to a friend