Neste cenário onde a tecnologia avança exponencialmente, é difícil pensar que antes mesmo de existir o smartphone, empresas já usavam o código de barras e ele continua a oferecer uma infinidade de soluções para a cadeia de suprimentos.
Mas assim como avançaram as tecnologias empregadas nos smartphones ou outras soluções do mercado, o código de barras também precisou de adaptações para atender as novas demandas do mercado.
Afinal, diante de um consumidor mais atento e exigente com as suas compras e da necessidade de aprimoramento da gestão das empresas, os padrões precisavam consolidar mais informações sobre os produtos, algo que o código de barras convencional não suportava.
Assim, com o tempo, novos códigos e símbolos foram implementados, comprometendo o design dos produtos e a experiência do consumidor. Nesse contexto, o Código 2D chegou como a solução que o mercado precisava.
Para entender um pouco mais sobre esse código, e todos os benefícios que ele pode trazer para a cadeia de suprimentos, recentemente foi lançado o site: www.codigo2d.com.br.
Neste espaço, representantes da indústria, varejo e provedores de soluções poderão conhecer, com mais profundidade, tudo que essa ferramenta tem a oferecer. Além disso, há um campo aberto para que empresas interessadas em desenvolver soluções baseadas em padrões possam participar.
Considerado uma evolução do código de barras linear, o Código 2D, como o próprio nome já diz, é bidimensional. Ele utiliza ambas as dimensões (horizontal e vertical) para codificar dados em uma pequena área. Existem algumas variáveis desta solução, porém a mais conhecida no mercado é o QR Code.
o código bidimensional facilita o controle de estoque, garante segurança na hora da compra, traz agilidade de leitura, gestão da data de validade e também ajuda na prevenção de perdas, principalmente em produtos perecíveis.
Com o Código 2D, há maior controle de lotes e rastreabilidade, aumentando a segurança dos produtos. É uma oportunidade, ainda, de desenvolvimento de embalagens mais inteligentes e uma excelente ferramenta de marketing e interação com o consumidor.
Terão acesso mais rápido e mais completo às informações do produto. Além disso, com a possibilidade de melhorias nas estratégias de marketing, a experiência com as marcas será completa, gerando mais identificação e fidelização.
As soluções atuais apresentam limitações de capacidade de dados que não permitem habilitar soluções para as novas necessidades comerciais. Existe uma ascensão de soluções pontuais que carecem de interoperabilidade e o uso de múltiplos códigos e símbolos tem confundido o processo. Além disso, textos legíveis por humanos têm sido usados para transmitir informações importantes do produto, que atualmente não podem ser capturadas automaticamente por sistemas para fins de rastreabilidade.
Não. Os códigos de barras convencionais (EAN/UPC) existirão por, pelo menos, o tempo necessário para que a base instalada de leitores 2D alcance a massa crítica globalmente. Além disso, se não houver necessidade de adicionar outros dados legíveis por máquina (como número de lote ou data de validade) à embalagem de um produto, não será necessário migrar para o Código 2D. No entanto, todos os fabricantes e marcas deverão incluir, no mínimo, o Número de Item Comercial Global (GTIN®) em cada código de barras de embalagens que se destinem à leitura por consumidores ou pelo PDV do varejo.
A GS1 tem trabalhado junto à indústria para oferecer suporte a implementações 2D e criar orientações para auxiliar na concepção de projetos pilotos de prova de conceito.
Ele estende o poder e a flexibilidade dos identificadores GS1, ao definir como codificar o sistema GS1 de padrões para endereços da web (URLs), tornando-os nativamente conectados. Isso significa que os identificadores GS1, como o GTIN, agora são um portal para informações do consumidor, fortalecendo a fidelidade à marca, oferecendo informações aprimoradas de rastreabilidade na cadeia de suprimentos, APIs de parceiros de negócios, informações de segurança do paciente e muito mais. Para mais informações, acesse: www.gs1.org/standards/gs1-digital-link.
Fotos: iStock
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