Trabalhar com startups é uma realidade cada vez mais comum das grandes empresas globais para desenvolver estratégia, produtos em conjunto ou simplesmente contratação de serviços de startups.
Nesse cenário, a empresa de inovação ACE realizou um mapeamento identificando 138 programas de conexão entre startups e grandes empresas no Brasil. Essas conexões são chamadas de corporate venture.
Apesar da quantidade de programas existentes e crescimento das iniciativas de Startup Engagement, o levantamento revelou que cerca de 60% dos programas não alcançou seus objetivos iniciais na primeira onda e gerou um sentimento de frustração para uma das partes.
“Por isso, ter uma estratégia condizente de inovação, uma definição clara da governança, envolvimento da liderança, budget alocado e clareza dos outputs ou expectativas finais das startups são alguns fatores que podem contribuir”, alerta o fundador e CEO da ACE, Pedro Waengertner.
Os números foram obtidos por meio da unidade de negócios ACE Cortex, que atua com consultoria de inovação para grandes empresas, e ainda apontam que apenas 34% dos programas de Corporate Venture são realizados sem o auxílio de um parceiro. Entre esses, destaca-se a vertical de tecnologia com mais programas organizados internamente. Já áreas como varejo e telecom são os que mais contam com ajuda externa.
Imagem: iStock
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