O conceito de Open Inovation, em português, inovação aberta, foi desenvolvido pelo autor e PhD em administração Henry Chesbrough.
Segundo descreve o portal do Sebrae, Chesbrough escreveu um livro sobre o tema, no qual encoraja as empresas a buscarem fontes externas de ideias a fim de criar novos produtos e aumentar a eficiência do negócio.
Para explicar um pouco mais e incentivar esse conceito, o fundador e CEO da 100 Open Startups, Bruno Rondani, desenvolveu este conteúdo os 10 Mandamentos da Open Innovation com Startups (e um bônus!), que toda empresa precisa saber. Acompanhe!
Para trabalhar bem com Open Innovation, é importante conhecer o maior número possível de startups relacionadas à sua área de atuação.
Isso ajuda você a ter um panorama geral do que elas têm trazido de novidade e, é claro, manter-se atualizado(a).
O próximo passo é avaliar e interagir com, ao menos, 10 startups. Com isso, você entra em contato com pessoas que estão empreendendo e ainda contribui com elas a partir da sua própria experiência de mercado.
No terceiro nível, recomendamos escolher uma dessas startups para se aprofundar no relacionamento e contribuição, quase que em uma relação de mentoria.
Isso pode gerar uma grande experiência profissional, além do reconhecimento, por parte da startup, pela sua contribuição em sua trajetória de sucesso.
Com uma boa visão do ecossistema, o executivo deve estar sempre de radar ligado para identificar possíveis desafios da empresa ou do setor que possam se beneficiar com o envolvimento e a parceria de startups.
A empresa deve ter muito claro o que busca no relacionamento com startups. Para esclarecer, alguns exemplos de objetivos mais comuns são: eficiência operacional, parcerias de negócios e desenvolvimento corporativo.
No caso de projeto-piloto, também é importante definir e deixar claro quais são as metas, para um alinhamento claro de expectativas entre as partes.
Um programa de Open Innovation bem estruturado costuma, entre outras coisas, ter processos para definição de desafios/oportunidades; estabelecer canais de relacionamento com startups; definir seus critérios próprios de avaliação; definir modalidades de relacionamento, com os instrumentos necessários previamente desenvolvidos (ex: modelos de business case e minutas de contratos); e definir previamente seu orçamento para oportunidades.
Uma vez que a empresa tenha um programa estruturado, é importante divulgar adequadamente o projeto, as oportunidades, os processos e os resultados atingidos, interna e externamente.
Também é considerável criar mecanismos de gestão de conhecimento e aprendizados dessas iniciativas, a fim de realimentar e aprender com o processo.
Para esse bloco final, Rondani destaca que empresa deve oferecer benefícios para todos que participam dos processos seletivos em busca de parceiros, e não apenas para os escolhidos.
Algumas formas como isso pode ser feito:
Por fim, ainda relacionado ao pilar de ‘Valor para o ecossistema’, Rondani deixa um mandamento extra, mas não menos importante, e que nunca deve ser esquecido:
Ainda que a resposta de uma contratação, parceria ou investimento seja negativa, os executivos envolvidos devem sempre se perguntar: “O tempo que a startup dedicou ao meu processo foi compensado com os benefícios que a minha empresa gerou a ela?”.
Isso é algo fundamental para que as relações entre startups e grandes empresas sejam sempre saudáveis, frutíferas e benéficas para ambas as partes – exatamente o que o nosso ecossistema de inovação precisa para continuar se fortalecendo cada vez mais.
Fotos: iStock
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