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Desinstalação de apps passa de 50% após 30 dias do download

Com o ecossistema de apps no Brasil a cada dia mais competitivo, não é novidade que profissionais de marketing enfrentam cada vez mais desafios para reter os seus usuários com o app instalado.

Se um app não entrega uma experiência elaborada, satisfatória, e rápida, não será usado e pior, será desinstalado.

Altas taxas de desinstalações de um app nos primeiros dias de uso após a instalação, são sinais claros de que algo não está correto, ou com a experiência do produto oferecido, ou com o perfil do usuário que suas campanhas de marketing estão atingindo.

É por isso que mensurar a taxa de desinstalação de um app é algo crucial para compreender a performance de campanhas de marketing mobile, e melhorar a gestão do budget com aquisição de usuários.

A mensuração de desinstalação como um KPI permite que os desenvolvedores de aplicativos tomem medidas de privacidade e de análise de dados para excluir de suas campanhas usuários que já desinstalaram seu app e claramente não estão interessados.

O marketing perde investimento quando não olha para quem está deletando o app e o mantém em seu target da forma errada.

Para auxiliar os profissionais de marketing a compreender o tamanho deste problema, a AppsFlyer apresentou o estudo State of App Marketing Brazil (O estado do marketing de aplicativos no Brasil), que traz, entre uma série de outros dados, números de desinstalação e taxas de retenção nas principais verticais de negócios em aplicativos.

Realidade dos apps no Brasil

No Brasil, no primeiro trimestre de 2021, em média 53% dos aplicativos foram desinstalados nos primeiros 30 dias após download, em apps que possuem budget de mídia.

Essa taxa era de 40% em 2020. Apps de jogos, compras, social e fitness são os que apresentam maior desistência dos usuários, com taxas de desinstalação de 67%, 52%, 34% e 50% respectivamente.

Sem dar a devida atenção à desinstalação, profissionais de marketing seguem assistindo a baixas taxas de retenção de usuários.

O estudo mostra que entre as top 10 categorias de aplicativos, somente apps de finanças mantiveram índices estáveis de retenção. Já as categorias de saúde e fitness, educação e entretenimento apresentaram as taxas mais baixas.

Foto: iStock

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