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Distribuição da vacina deve afetar toda cadeia logística

O Brasil sofre com a falta de estrutura logística e a falta de planejamento para distribuição da vacina pode afetar toda cadeia logística no Brasil e no mundo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nas últimas semanas, o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca.

A imunização no país já teve início e o público-alvo dessa primeira fase são os trabalhadores da saúde e os grupos indígenas e quilombolas.

Distribuição da vacina pode afetar toda cada logística

Segundo especialistas no setor, a logística por trás de todo o processo de vacinação é complexa e pode afetar diretamente outras cadeias de produtos no Brasil e no mundo.

Como a distribuição da vacina será prioridade de grande parte dos operadores logísticos, outros produtos poderão sofrer com atrasos na entrega e desabastecimento.

Segundo Danilo Magri, sócio-proprietário do operador logístico LogMed, a logística na área de saúde é cada vez mais complexa e exigente.

Planejamento é necessário

A pandemia da Covid-19 só evidenciou ainda mais a necessidade de planejamento, melhoria, evolução, qualificação e inovação para dar conta de atender o aumento da demanda e as mudanças do setor.

Quando se fala de saúde, uma gestão eficiente da cadeia logística significa muito mais do que transportar, estocar e gerenciar equipamentos e produtos médico-hospitalares.

Ela pode salvar a vida de milhares de pessoas que estão hospitalizadas aguardando um atendimento ou procedimento de emergência.

Desafios para a cadeia logística

Com a alta demanda de internações e atendimento de urgência nos hospitais em todo o território nacional, os desafios para manter o andamento de toda cadeia logística, desde a saída do produto do fabricante, armazenamento, adequação, até a chegada aos hospitais em consequentemente aos pacientes, se tornaram ainda maiores.

“Oferecer uma prestação única e integrada de serviços no setor foi o caminho escolhido pela LogMed, que ampliou seu escopo de serviços, adicionando ao transporte e a armazenagem de produtos médico-hospitalares, soluções de supply chain no atendimento a cirurgias com serviços de pré e pós-venda como cotação, agendamento e faturamento de procedimentos cirúrgicos”, explica Magri.

Expectativas positivas

A empresa cresceu cerca de 7% em 2020, com mais de 282 clientes ajudou a salvar 2500 vidas realizando atendimentos de urgência em mais de 738 cidades em todo o país.

Para este ano, o objetivo principal da empresa é acompanhar o mercado e ampliar em 50% a expansão do atendimento à cirurgia.

“Os desafios serão ainda maiores com o impacto que toda cadeia logística irá sofrer com a distribuição das vacinas. Porém, acreditamos que com planejamento antecipado, organização, controle rígido de estoque, faturamento em dia, profissionais qualificados, treinados e projetos inteligentes tudo se tornará possível”, finaliza Magri.

Foto: Getty Images

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