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Esclareça dúvidas sobre computação na nuvem

Muitas empresas se deparam com a necessidade de expandir seu parque de Tecnologia da Informação (TI), mas esbarram na limitação do data center, que é escalável até certo ponto.

Nesse cenário, uma tendência global entre companhias dos diversos setores é utilizar suas aplicações na nuvem. Mas como o assunto ainda é cercado por alguns mal entendidos, o arquiteto de soluções da provedora de TI da Claranet Brasil, Fernando Nunes, listou os quatro principais mitos sobre o  sobre o tema. Confira.

1. Investir em nuvem não é tão barato

Mito. A estrutura da nuvem é maleável e permite que a empresa pague apenas pela capacidade utilizada, o chamado pay as you go. Isso ajuda companhias com mudanças drásticas no volume de tráfego devido a sazonalidade de campanhas a otimizar os custos com nuvem.

Um e-commerce durante o período de Natal, por exemplo, vai precisar de mais espaço na nuvem para coletar e armazenar os dados de compra de seus clientes. Passado este período de pico, a empresa volta a usar e a pagar apenas pela estrutura menor de tráfego de que precisa, pois a estrutura de cloud é bastante escalável.

2. O ambiente da nuvem não é seguro

Mito. O ambiente da nuvem é mais seguro que de servidores tradicionais em data centers. Isso porque a nuvem está baseada em redundância, o que significa que o mesmo dado fica registrado em ambientes distintos para evitar falhas e perdas, o que é conhecido como “disaster recovery”.

Além disso, os provedores de nuvem (como Amazon, Google e Microsoft) usam criptografia avançada e firewalls para identificar possíveis invasores e preservar todos os dados hospedados no ambiente. Esses provedores ainda contam com os profissionais mais qualificados para garantir a segurança da nuvem.

3. Os provedores de nuvem vasculham os dados

Mito. É comum que as empresas imaginem que o provedor de nuvem tenha acesso a seus dados, o que na verdade não acontece. Players reconhecidos, como Google, Amazon e Microsoft, têm uma longa atuação no mercado e oferecem um serviço exclusivamente de segurança na nuvem, ao invés de “investigar” ou vasculhar os dados de seus clientes.

Ainda assim, a prática do mercado é que as empresas contratantes e os respectivos provedores assinem contratos de confidencialidade.

4. A segurança da nuvem é responsabilidade exclusiva do provedor

Mito. Para entender de quem é a incumbência por garantir a segurança da nuvem, é essencial ter em mente que o mercado trabalha com o modelo de “Responsabilidade Compartilhada”. Isso equivale a dizer que segurança e conformidade são atribuições compartilhadas entre o provedor e o cliente.

Segundo este modelo, o provedor é responsável por proteger a infraestrutura que executa todos os serviços oferecidos na nuvem. Essa infraestrutura é composta por hardware, software, redes e instalações que executam os serviços da provedora.

Foto: iStock

 

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