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ESG permite rentabilidade para pequenos negócios inovadores

O primeiro dia da 9ª edição do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria discutiu como os pequenos negócios podem inovar no segmento de energia e aproveitar as oportunidades do mercado, em linha com o ESG.

Um painel no Lounge Sebrae apresentou as oportunidades do mercado de óleo e gás onshore para as micro e pequenas empresas (MPE) que desejam inovar e atender às demandas tecnológicas do segmento.

O congresso acontece em São Paulo, em formato híbrido, e é realizado pelo Sebrae e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a analista do Sebrae Nacional Juliana Borges, as grandes empresas do setor estão buscando soluções que levem segurança para suas operações, amenizando, principalmente, preocupações em torno dos impactos ambientais, sociais e de governança, considerados premissas ESG.

A sigla originada do inglês (Environmental, Social e Governance) tornou-se tendência global no mundo dos negócios nos últimos anos.

“Os pequenos negócios têm potencial para desenvolver soluções tecnológicas de forma a responder às demandas do mercado de energia, mas, para isso, precisam ter uma estrutura capaz não apenas de prever os problemas já conhecidos, como também estarem preparados para propor soluções rápidas e responsáveis para os problemas que ainda vão surgir”, explicou a analista.

Iniciativas ESG como estratégia para pequenos negócios

O Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria também trouxe pequenos negócios inovadores, como startups, para discutir inovação e sustentabilidade. O CEO da startup mineira Vertown, Guiarruda, foi um dos palestrantes do painel “A inovação como principal estratégia de Sustentabilidade”.

Há cinco anos, a empresa tem ajudado grandes indústrias na gestão de resíduos por meio de uma plataforma que utiliza dados e inteligência artificial.

“Considero que nosso negócio é ESG raiz. No início, nos questionamos se estávamos muito à frente, mas hoje percebemos que estamos no caminho certo. O mundo está mudando e as empresas que não tiverem a consciência deste momento não terão espaço no mercado, pois a própria sociedade tem demonstrado que prefere negócios que aplicam ESG. Se uma pequena empresa quer crescer, ela terá que se adaptar também”, avaliou o CEO.

Como tendência global, a ESG também tem chamado atenção de pequenos negócios que querem fazer a diferença e gerar diferencial competitivo. A startup gaúcha Trash In, que atua na gestão de resíduos e logística reversa 360º, atende muitos pequenos negócios em todo o Brasil, além de grandes clientes como P&G, Havaianas, Parque Ibirapuera, entre outros.

“Quando falamos de ESG, estamos falando de redução de riscos e relacionamento com o entorno, seja a sociedade, o poder público, ou fornecedores. Então, para os pequenos negócios, são práticas que ajudam a reduzir custos e atrair mão de obra qualificada que se identifica com o propósito, aumentando a credibilidade da marca”, analisou o CEO da TrashIn, Sérgio Finger.

No segundo dia do evento, o empreendedor foi convidado do painel “Visualize seus projetos de inovação aberta”. Segundo ele, com passos simples e pouco custo é possível que pequenos negócios, como restaurantes ou escritórios de contabilidade, por exemplo, possam avançar na aplicação da ESG.

“A empresa vai ter a redução de risco de uma multa ambiental, impacto positivo na sociedade e mostrar que colabora com a geração de renda de cooperativas, adquirindo autoridade para se diferenciar da concorrência”, enumerou.

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Foto: iStock

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