Estudo da GS1 revela intenção de investimentos em inovação

Diante das exigências da Indústria 4.0 e de um cenário de recuperação lenta da economia, as companhias parecem estar acompanhando com cautela as movimentações do mercado antes de enfrentar riscos para realizar investimentos em inovação.

Levantamento realizado pela GS1 Brasil com 550 empresas mostra que, em 2020, 51% estão parcialmente dispostas em investir em inovação e tecnologia e 21% muito dispostas. O estudo traz um recorte dos setores de alimentos, indústria e saúde, indicando uma intenção bastante parecida nesses segmentos.

Predisposição para investir em inovação e tecnologia em 2020 – Clique para ampliar

As empresas estão dispostas a gastar uma parte mínima do orçamento em inovação. Em média, pretendem investir até 2% do faturamento em inovação e tecnologia.

Investimentos em tecnologias GS1

De acordo com o estudo, 76% das empresas reconhecem que as tecnologias de identificação e troca de informações no padrão GS1 são parte do processo de inovação. O código de barras, por exemplo, é utilizado em 86,45% dos produtos vendidos.

A pesquisa traz um panorama de intenção de investimentos em tecnologia de identificação e troca de informações de produtos, indicando que a maior parte dos investimentos deve ser feita no médio e longo prazo. Acompanhe:

• Soluções já adotadas pelas empresas: 20% já usam códigos lineares e 23% usam EDI;
• Investimento de curto prazo (até 1 ano): em média, 10% a 15% das empresas pretendem investir em todas tecnologias GS1;
• Investimento de médio prazo (de 1 a 3 anos): entre 30 e 40% vão priorizar os investimentos nas tecnologias GS1 num futuro próximo;
• Investimento de longo prazo (mais de 3 anos): soluções que envolvem IoT/ RFID E EPC-IS são vistas como adoções mais a longo prazo.

A pesquisa da GS1 Brasil, realizada em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas, consultou 550 empresas – entre associadas a GS1 e não associadas –, dos setores de alimentos, comércio, indústria e saúde de todo o País. A coleta de dados foi feita de 18 de setembro a 31 de outubro de 2019. A margem de erro é de 4,2% pontos percentuais, para mais ou para menos, no intervalo de confiança de 95,5%.

Foto: Getty Images