Há uma busca pela manutenção do portfólio de produtos da indústria nacional nos primeiros meses deste ano.
De acordo com o estudo “Taxa de retração industrial”, da GS1 Brasil, em abril deste ano, o encerramento de portfólio de produtos pelas empresas brasileiras foi menor em 4,5% em relação a março.
Ou seja, houve uma leve recuperação. Quando se analisa a Taxa de Retração acumulada nos primeiros meses deste ano, a queda em cancelamentos é maior ainda: 10,3% para o número Brasil e 0,2% para MPE.
Os números de 2022 apontam para um esforço pela manutenção de produtos em circulação no último ano, já que nos últimos 12 meses o balanço ainda é negativo em 1,6% para Brasil e 12,8% para as pequenas e médias empresas.
A Taxa de Retração Industrial é um levantamento estatístico que gera informações úteis ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, constituindo-se em importante ferramenta para a tomada de decisões nos âmbitos público e privado.
É útil para análises econômicas realizadas no meio acadêmico, em consultorias e em organizações públicas. Esse indicador foi criado com base no número de empresas que encerram seu portfólio de produtos e foi concebido com a finalidade de aferir e identificar tendências no encerramento de atividades empresariais no Brasil.
Devido à sua abrangência e com o intuito de manter a confidencialidade e proteger a identidade das empresas, sua publicação ocorre por meio de um número índice, calculado com base média 2012 = 100. São publicados os números Total Brasil e a abertura para Micro e Pequenas Empresas (MPE).
O indicador possui poder explicativo direto com significância estatística. A série histórica da Taxa de Retração Industrial inicia-se em janeiro de 2013.
Foto: iStock
Taxa de Retração Industrial cresce refletindo cenário econômico
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