Recentemente, o Google postou, em seu blog, um artigo assinado pelo Product Manager for Product Data do Google Shopping, Randy Rockinson, no qual o especialista mostra como informações exclusivas e precisas sobre produtos ajudam marcas, fabricantes e varejistas.
O artigo destaca os Números Globais de Item Comercial (GTINs), desenvolvidos pela GS1, nesta missão, apontando que “organizar as informações do produto para compradores e varejistas é uma parte essencial” da missão do Google e que “para ajudar os usuários a encontrar seu conteúdo e produtos na pesquisa”, recomenda que “os sites consigam, claramente, identificar os produtos mencionados”.
Acompanhe, a seguir, alguns trechos deste texto:
“A missão do Google é organizar as informações do mundo, e organizar as informações dos produtos para compradores e varejistas é uma parte essencial dessa missão. No ano passado, apresentamos várias experiências novas que permitem que marcas e varejistas listem seus produtos gratuitamente, seja por meio da pesquisa Google ou na guia Compras.
Para ajudar os usuários a encontrar seu conteúdo e produtos na pesquisa, recomendamos que os sites identifiquem claramente os produtos mencionados.
Nas seções a seguir, fornecemos diretrizes para fabricantes, varejistas e editores sobre como garantir que o Google entenda os produtos que eles vendem ou fazem referência”.
No artigo, Rockinson afirma que o Google depende de dados de produtos precisos e confiáveis para identificar com precisão os produtos que estão disponíveis para os compradores.
“Você pode melhorar a compreensão do Google sobre os produtos usando identificadores exclusivos de produto, como o número global de item comercial (GTIN ™), números de peça do fabricante (MPNs) e nomes de marcas”, disse, no texto.
Ao usar identificadores de produto, Rockinson recomenda a adoção das seguintes práticas.
1. Exclusividade: cada produto deve ter um identificador exclusivo que pode ser compartilhado de forma consistente e precisa em todo o ecossistema e identificar um produto nos mundos físico e digital do comércio.
2. Verificabilidade: a identidade de um produto (por exemplo, quem é o fabricante) e outros dados devem ser verificáveis por meio de uma fonte confiável.
3. Alcance global: com o comércio eletrônico tornando o mundo mais conectado, contar com um sistema de identificação que pode ser usado em todo o ecossistema globalmente ajudará a manter a identificação do produto perfeita para as partes interessadas em todos os países.
O executivo do Google Shopping destacou, ainda, que o Google adotou o uso de GTINs como padrão em 2015 para que os varejistas pudessem alcançar mais clientes online.
“Para produtos que são vendidos por uma variedade de vendedores e mercados, o registro de produtos com o GTIN fornece identificadores padrão reconhecidos internacionalmente para identificação exclusiva de produtos em lojas físicas e em plataformas de comércio eletrônico. O registro permite que os consumidores identifiquem a origem das mercadorias”, explicou, no artigo.
No texto, Rockinson lembra que marcas e fabricantes podem enviar dados do produto por meio do Google Manufacturer Center gratuitamente e, como parte desse processo, compartilhar as informações do produto para identificá-los de maneira exclusiva para o Google.
A seguir, o especialista listou algumas dicas para garantir que o Google entenda os dados fornecidos pela empresa.
1. Certifique-se de que seus produtos tenham GTINs.
Os produtos devem ter GTINs exclusivos para usar o Manufacturer Center. Para saber como atribuir GTINs a seus produtos, visite o site GS1 em sua região local.
2. Não reutilize identificadores de produto.
GTINs nunca devem ser compartilhados entre vários produtos; um único produto deve ser mapeado claramente para um único GTIN. A reutilização de GTINs pode fazer com que os dados do catálogo do mercado se tornem desatualizados e inconsistentes, criando confusão.
3. Siga as práticas recomendadas para identificadores de produto para produtos personalizados.
Em certas situações (por exemplo, produtos artesanais, personalizáveis ou únicos), uma marca pode adotar uma abordagem proprietária para resolver a identidade do produto, gerenciando seus produtos com uma unidade de manutenção de estoque exclusiva números (SKUs) ou números de peça do fabricante (MPNs). A chave aqui é que os fabricantes incorporem os princípios em torno da exclusividade, verificabilidade e alcance global para garantir os benefícios de ter os identificadores de produto materializados.
Fonte: artigo assinado pelo Product Manager for Product Data do Google Shopping, Randy Rockinson, e publicado no endereço: https://developers.google.com/search/blog/2021/02/product-information
Foto: divulgação GS1
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