Uma atual estimativa do Gartner expõe que o mercado mundial de softwares de hiperautomação deve expandir sua capacidade em 23% até 2022, chegando à cifra de US$ 596,6 bilhões.
De acordo com a consultoria, esta ampliação deve-se por cinco fatores: a vontade das empresas em aumentar sua colocação de marca perante seus clientes; melhora da eficiência; redução de gastos operacionais; diminuição de erros e falhas humanas e, principalmente, a melhora dos resultados dos negócios.
Portanto, adotar a hiperautomação deixou de ser uma opção para se tornar um caminho sem volta, sendo que neste cenário tão competitivo e dinâmico para as empresas de todos os portes e segmentos, a adoção das novas tecnologias tornou-se o elemento primordial para as organizações se manterem vivas.
“Automação é um amplo conjunto de recursos alimentados por Inteligência Artificial (IA), que ajuda a empresa a aplicar inteligência em demandas administrativas, gerenciar decisões, processar documentos com agilidade, além de aumentar a força estratégica do trabalho humano”, explica o head da área de Hyperautomation e Customer Experience na Certsys, Maurício Machado.
Contudo, há muitos espinhos neste cenário, a começar pelo déficit de profissionais especializados no assunto, conforme mostra um relatório recente da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom).
A pesquisa, intitulada “Demanda de Talentos em TIC e Estratégia TCEM”, estima que as empresas de tecnologia demandarão 797 mil talentos até 2025.
No entanto, com o número de formandos aquém da demanda, a projeção é que haja um déficit anual de 106 mil talentos – 530 mil em cinco anos.
“Hoje o propósito das empresas deve ser a melhoria contínua da qualidade da informação, por meio de uma gestão com foco no cliente e constância na qualidade de seus produtos e serviços, além de redução do número de falhas, incidentes, erros ou equívocos”, atuante da área de Treinamentos da Run2Biz, Kamilla Salgado.
É importante fazer com que os vários setores da empresa dialoguem entre si, de forma automática, sem a necessidade de atividades repetitivas.
Integrando os setores, não há necessidade de reinserir a mesma informação em cada departamento.
A partir do momento em que os dados são inseridos, ficam disponíveis para todos os funcionários que tenham acesso ao sistema, reduzindo o índice de retrabalhos.
Com a quantidade de dados produzidos na empresa e parametrizados em um único sistema, é mais fácil de o gestor ter um material de apoio consistente para ter insights e melhor orientar os setores.
Ao utilizar uma solução que permite a troca de dados entre múltiplas plataformas, com o seu controle feito em uma mesma interface, as empresas conseguem lidar com um fluxo cada vez maior de dados, vindo de fontes diferentes de forma mais simples, evitando assim a vulnerabilidade a ataques hackers, erros, equívocos ou falhas humanas.
Foto: iStock
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