A IBM e a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) fecharam um acordo para a criação de um Centro de Pesquisa em Engenharia em Inteligência Artificial (IA). As pesquisas serão aplicadas em diferentes segmentos do mercado, com foco em recursos naturais, agronegócio, meio ambiente, finanças e saúde.
A parceria reunirá o conhecimento de cientistas, professores e estudantes para a realização de pesquisas e projetos conjuntos. O Centro de IA será o primeiro da América Latina a fazer parte do IBM IA Horizons Network (IAHN), criado em 2016 para promover a integração e a colaboração entre as principais universidades do mundo, estudantes e pesquisadores da IBM comprometidos em acelerar a aplicação de IA a alguns dos maiores desafios globais, como assistência médica, processamento e reconhecimento de imagem, aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural e tecnologias relacionadas.
IBM e FAPESP já fizeram a chamada de propostas para que grupos de pesquisadores em universidades e institutos de pesquisa possam apresentar projetos e, dessa forma, tornarem-se parceiros na formação do Centro. A universidade selecionada será responsável pelas instalações físicas, laboratórios, professores, técnicos, administradores para gerir o centro, entre outros. A data final para submissão das propostas para a FAPESP é 15 de abril. Todas as instruções estão disponíveis em: www.fapesp.br/12504.
As propostas selecionadas devem ter foco em áreas como, por exemplo:
“Em seus quase 10 anos de história o laboratório de pesquisa da IBM Brasil tem estado na vanguarda dos avanços em pesquisa em IA e colabora com o ecossistema de tecnologia no País, promovendo a integração entre pesquisadores, estudantes, organizações e empresas”, afirma Ulisses Mello, diretor de IBM Research Brasil. “Pretendemos trabalhar em uma colaboração ainda maior com pesquisadores de todo o mundo, promovendo transferência de conhecimento para a solução de problemas atuais e relevantes da nossa sociedade”.
“Um dos desafios para o avanço do conhecimento é a complexidade dos problemas científicos atuais e, enfrentar esses problemas, requer investimento e suporte de longo prazo, além de uma abordagem multidisciplinar e colaborativa”, afirma Luiz Nunes de Oliveira, coordenador adjunto da diretoria científica da FAPESP para Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa. “Quando empresas, universidades, estudantes e institutos de pesquisa trabalham juntos pelo mesmo objetivo podemos resolver problemas de forma mais fácil e rápida, acelerando o progresso da ciência”.
Foto: iStock
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