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Legado das Águas ganha Prêmio ECO com o Projeto Código Verde

O Legado das Águas, maior reserva privada de mata atlântica do País, foi reconhecido com o Prêmio ECO 2018, oferecido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham-SP) às empresas que adotam práticas socioambientais responsáveis. O evento de premiação foi realizado no dia 21 de fevereiro na sede da Amcham-SP, na capital paulista.

A companhia ganhou o prêmio na categoria Processos pelo Projeto Código Verde, realizado em parceria com a GS1 Brasil, a PariPassu, a Zebra Technologies e a 3M.

Criado em 1982 pela Amcham, o Prêmio ECO é o mais tradicional troféu de sustentabilidade empresarial do Brasil. Desde 2016, é realizado em parceria com o jornal Estado de São Paulo.

Neste ano, a 36ª edição do prêmio reconheceu 46 projetos produzidos por 38 empresas que se destacaram pela inclusão da sustentabilidade em seus negócios, com práticas que envolvem a busca pela eficiência energética, logística reversa, turismo inclusivo, cidades inteligentes, entre outras.

Durante a cerimônia de premiação, o diretor da Reservas Votorantim, David Canassa recebeu o troféu. Herbert Kanashiro, analista de sustentabilidade da GS1 Brasil; Vanderlei Rainelli Ferreira, country manager da Zebra Technologies; e Milton Andrade, gerente nacional de vendas da 3M – parceiros do projeto –, além da Paripassu, também prestigiaram o evento, junto com a equipe do Legado das Águas – Frineia Rezende, gerente-executiva da Reservas Votorantim, Aline Rodrigues e Antônio Godoy, viveiristas da reserva.

Projeto Código Verde

O Projeto Código Verde automatizou a gestão e o processo de rastreabilidade do viveiro de plantas do Legado das Águas, ajudando a garantir o padrão de qualidade durante todas as etapas do processo de produção das plantas, desde a identificação da matriz – planta da qual é coletada as sementes ou material de reprodução vegetativa – até o público final.

O processo de rastreabilidade, que antes era manual, se tornou automatizado por meio da adoção dos padrões globais GS1 de identificação e serviços. A identificação das espécies é feita com o GTIN (Número Global do Item Comercial) e a localização das matrizes com aplicação do GLN (Número Global de Localização). Ambos os padrões são cadastrados no CNP (Cadastro Nacional de Produtos).

A entrega da solução completa de automação foi possível em virtude do engajamento e da integração das empresas participantes do projeto. “Em uma colaboração voluntária de nossos parceiros, foi criado o primeiro processo completo de rastreabilidade automatizado de plantas da mata atlântica, que pode ser replicado para outros viveiros deste e de outros biomas. O benefício imediato é ter um inventário detalhado à disposição, com informações sobre tudo que aconteceu com cada lote de plantas. Com a formação do banco de dados, vamos melhorar o sistema de produção, fazendo estudos estatísticos, comparativos e compartilhando dados com pesquisadores”, afirma o diretor da Reservas Votorantim, David Canassa.

Outro benefício da rastreabilidade é dar a garantia de origem para empresas e consumidores finais que adquirirem as mudas. Ao fazer a leitura do código contido nas etiquetas que acompanham as mudas, é possível saber sua origem, características e o que elas representam no contexto da mata atlântica.

“A proposta de valor da GS1 Brasil em sustentabilidade é realizar e apoiar, de forma colaborativa e por meio dos padrões GS1, iniciativas escaláveis que visem beneficiar a sociedade nos três principais aspectos da sustentabilidade”
Herbert Kanashiro, da GS1 Brasil

Inovação

Prova de que se trata de uma iniciativa inédita e desafiadora é que, em 2018, o Projeto Código Verde também venceu o Prêmio Automação, na categoria Sustentabilidade. A premiação, que é promovida pela GS1 Brasil, reconhece a criatividade e os esforços de empresas e profissionais brasileiros que apostam na automação e na padronização para aprimorar a gestão de seus negócios.

Herbert Kanashiro, da GS1 Brasil, no Prêmio Eco 2018 da Amcham
Herbert Kanashiro, da GS1 Brasil, prestigiou o evento
Foto: Divulgação

“Desde a fase de concepção, enxergamos que o Projeto Código Verde seria inovador em âmbito global, tanto para a GS1, que prioritariamente identifica itens comerciais, quanto no aspecto ambiental, pois não temos conhecimento de outras iniciativas similares no mundo. A conquista do Prêmio ECO e do Prêmio Automação comprovam que estávamos certos e nos enchem de orgulho e ânimo para continuar a atender nossa proposta de valor em sustentabilidade, que é “realizar e apoiar, de forma colaborativa e por meio dos padrões GS1, iniciativas escaláveis que visem beneficiar a sociedade nos três principais aspectos da sustentabilidade”, afirma o analista de sustentabilidade da GS1 Brasil, Herbert Kanashiro.

Saiba mais sobre o Projeto Código Verde em:www.gs1br.org/codigoverde

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