A Black Friday 2022 exige planejamento dos varejistas que querem aproveitar a demanda e aumentar suas vendas no período.
Porém, para extrair o melhor resultado possível com a data, o recomendado é se preparar com antecedência, para atender, sem falhas e frustrações, o consumidor que está cada vez mais exigente com suas experiências de compra.
E, nesse planejamento, as redes sociais não podem ficar de fora.
Maurici Junior da ABComm. Foto: divulgação
“Os clientes estão nas redes sociais. Por isso, é muito importante desenvolver uma estratégia de presença nas redes sociais, investindo em conteúdo e influenciadores que possam gerar leads para o negócio. Se pretende ter destaque neste ambiente virtual, deve começar o mais rápido possível para colher os frutos na Black Friday. Não deixe para chegar em novembro para iniciar a sua campanha, pois a concorrência é grande”, afirma o coordenador Técnico da pós-graduação ESPM em Gestão de Negócios, Gilberto Santos, em entrevista ao Portal de Notícias da GS1 Brasil.
Para o Membro do Conselho Administrativo da ABComm, Maurici Junior, as mídias sociais, há muito tempo, funcionam como um verdadeiro canal de relacionamento com o consumidor, muito mais até do que um ambiente com catálogo online e que a Black Friday pode ser o ponto de partida e aprimoramento para muitos varejistas nestas mídias.
“As empresas precisam entender que as mídias sociais não funcionam apenas para fazer a venda de um produto ou serviço, mas sim para entregar um conteúdo de valor, um diferencial para o consumidor, que decide entrar nesse canal para diversão, informação ou descobrir novos produtos”, explica o conselheiro.
Pensando nisso, os especialistas listam 7 recomendações que trarão vantagens aos varejistas que se anteciparem com suas estratégias nas redes sociais para a próxima Black Friday.
Após definir as ações comerciais com antecedência, é hora de dedicar tempo à estruturação das estratégias de comunicação e as ações nas mídias sociais não podem ficar de fora.
“Afinal, de nada adianta a melhor campanha de Black Friday, se não houver divulgação e bom conteúdo para que os clientes tenham conhecimento sobre ela. Planeje-se!”, destaca a Mentoring empresarial, palestrante e consultora de empresas, Silvia Osso.
As mídias sociais são fundamentais para pesquisar e comprar produtos, mas há diversas delas e a escolha se torna um desafio e tanto.
“Dessa forma, é preciso estratégia. Construa um conteúdo relevante do ponto de vista do seu cliente e explore bem a linguagem de cada rede social. Mas, antes de tudo, entenda sobre elas e seu funcionamento, focando esforços somente naquelas que são mais utilizadas pelo público-alvo”, afirma a diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Teresa Cristina Charotta
No Brasil, segundo dados da consultora, palestrante e escritora, Martha Gabriel, as redes sociais mais utilizadas para pesquisar sobre produtos são: 62%, o Instagram; 61%, Facebook e Google Shopping, respectivamente.
Entretanto, as redes sociais mais usadas para comprar são: Google Shopping 53%; Instagram 50%; Facebook 43%; e o WhatsApp 42%.
O WhatsApp, com 37%, é o mais utilizado para efetivar compras.
Por falar nele, o WhatsApp merece menção à parte e o varejista precisa estar presente na versão Business, que é mais completa e adequada para o varejista deste comunicador.
“Além de ser um dos canais mais acessíveis para utilizar, a pesquisa Digital Brazil 2022 aponta que 96,4% dos usuários de redes sociais brasileiros, de 16 a 64 anos de idade, usam o WhatsApp, o que equivale a 165 milhões de usuários”, revela o CEO da Precifica, Ricardo Ramos
“Como as redes sociais não são um canal de mão única, é necessário que o varejista esteja preparado para responder e interagir rapidamente com o consumidor, incluindo os possíveis comentários negativos”, ensina o Membro do Conselho Administrativo da ABComm, Maurici Junior.
“Se puder ir além, durante o dia principal da Black Friday, aproveite para realizar transmissões ao vivo pelas redes sociais e destacar as promoções mais especiais”, sugere o diretor executivo da vertical de Farma da Linx, Luis Fischpan.
“Para potencializar a divulgação, além da produção do conteúdo orgânico, é recomendado realizar campanhas de marketing digital com a compra de mídia do Google, Facebook Ads e Instagram Ads”, finaliza o conselheiro da ABComm.
Foto: iStock
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