Dois mil e vinte e um é considerado um ponto de inflexão quando se trata de inovação no Brasil: além de ter batido recorde nos investimentos em startups apesar dos desafios impostos pela pandemia, o ecossistema se fortaleceu.
2022 têm tudo para ser um ano ainda melhor para o setor de inovação brasileiro. Pensando nisso, a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) separou cinco tendências para o setor no próximo ano.
Segundo o ‘Mapeamento Cleantech 2021’ divulgado pela própria Associação, existem mais de 100 startups e energia limpa no país e apenas cerca de 30% receberam investimentos.
Por isso, destaca-se a preocupação crescente com o meio ambiente, assim como o aumento nos investimentos nas startups e em medidas relacionadas a ESG devem beneficiar o segmento.
O Agronegócio representa 1/3 do PIB brasileiro, mas o país conta com apenas 299 agtechs, cerca de 5% de todas as startups por aqui.
Para 2022, espera-se que, além de arrecadar mais investimentos – segundo o Mapeamento de Agtechs 2021, cerca de 47% das agtechs já receberam aporte – o segmento se torne mais popular no País.
Por causa da pandemia, a transformação digital acelerou em dois anos o que era esperado para os próximos 10.
Apesar dos inúmeros benefícios proporcionados por esse avanço, há uma nova preocupação em pauta: a segurança dos nossos dados.
Startups que têm soluções voltadas para garantir a conformidade da LGPD e, por exemplo, encontraram um mercado propício para vender seus produtos e serviços em 2021 e a tendência é que, nesse ano, a demanda pelo serviço do setor de RegTech aumente.
Em 2021, foram cerca de US$ 9,4 bilhões investidos, batendo recordes do ecossistema. A previsão para 2022 é de um ano ainda mais positivo para o setor, mantendo a tendência dos últimos anos.
As fintechs têm ganhado cada vez mais visibilidade no mercado e isso têm chamado atenção das autoridades brasileiras, especialmente pela alta procura por bancos digitais e serviços financeiros menos burocráticos.
Em 2022, a briga entre as fintechs e bancos tradicionais deve se acentuar, assim como a discussão sobre o Marco Regulatório das Fintechs.
Foto: iStock
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