A tecnologia tem alterado a realidade de diversas profissões, inclusive da área de Recursos Humanos. Segundo estudo “Kenoby Trends – Panorama do RH 2019”, produzido pela Kenoby, software de recrutamento e seleção, divulgada em maio, para 96% dos profissionais de RH, a tecnologia é essencial para processos como recrutamento e seleção.
Com as novas ferramentas, os profissionais de RH puderam otimizar seus processos e obter análises mais precisas na gestão de pessoas e de setores.
De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), divulgada neste ano, 52% dos setores de RH das empresas já utilizam algum tipo de ferramenta que avalia a performance dos colaboradores.
O levantamento apontou, ainda, que a área de RH já possui automação para analisar a produtividade (38%), competências (30%) e dar feedbacks (29%) para o time.
Os recursos tecnológicos já se tornaram parte crucial das áreas de gestão de pessoas e contratações. Ferramentas como o People Analytics têm colaborado para a análise de comportamento dos colaboradores, identificando o nível de satisfação e sendo canal para o feedback.
Além disso, por meio da tecnologia, os processos seletivos têm se tornado mais assertivos, garantindo a contratação de profissionais que estejam realmente alinhados com o perfil da organização e, também, da vaga proposta.
“O RH está em um processo de modernização. Ainda não chegamos no ideal, mas estamos caminhando para uma gestão de pessoas automatizada. Isso não quer dizer que perderemos a sensibilidade, o tato, até porque de nada serve a tecnologia, sem a humanização, quando se trata da relação interpessoal”, comenta o CEO da Passadori Comunicação, Liderança e Negociação, Reinaldo Passadori.
A análise de dados auxilia, também, no controle de processos, tendo em vista que o trabalho diário deste profissional inclui diversos subsistemas.
Aspectos como o clima organizacional, plano de crescimento e salários, processos seletivos e treinamento e desenvolvimento são algumas das informações que, com ferramentas específicas, podem estar interligadas em uma mesma plataforma, gerando dados sólidos para uma possível tomada de decisão.
“Com informações concretas e números específicos, fica mais fácil para o profissional de RH identificar algum problema ou gap da empresa. Os dados funcionam como um raio-x dos setores, mostrando informações que sem uma análise precisa, não seriam percebidas”, afirma.
O sistema contribui, ainda, para o planejamento das trilhas de capacitação, tendo em vista que no período da contratação o software já identifica o perfil do profissional, possibilitando que o gestor identifique, de maneira ágil, qual a área que aquele colaborador deve aprimorar.
“Com o tempo, a área de RH irá reduzir a burocratização e tornar a rotina dos profissionais mais leve. Por isso, entendemos que feedbacks regulares serão, cada vez mais, utilizados em tempo real. Teremos ainda, monitoramentos contínuos que irão avaliar as preferências das equipes. Isso tudo é uma forma de, por meio de uma ferramenta tecnológica, entender o profissional para que se torne mais fácil o contato e satisfação mútua”, finaliza Passadori.
Foto: iStock
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