O 5G tem potencial para transformar a forma de fazer negócios e impactar a sociedade como um todo. No Brasil, o mercado aguarda o leilão de espectro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para adoção da tecnologia, que em sua máxima potência poderá entregar altíssimas velocidades de internet, latência ultrabaixa, maior confiabilidade e disponibilidade, além da capacidade para conectar massivamente um número significativo de aparelhos.
A principal característica da internet 5G é a menor latência ou o menor tempo de resposta para transferir um pacote de dados na rede. A latência é diferente da velocidade. O 5G permite uma taxa de transmissão centenas de vezes maior do que a atual, com picos de até 20 Gbps e uma latência de até 1 milissegundo. Atualmente, com o 4G, a latência está perto de 80 milissegundos.
Outro elemento para a máxima potência das novas redes 5G são as frequências de alta capacidade. A maior parte dos países com redes comerciais 5G (Coreia do Sul, Alemanha, Reino Unido, China, Japão e EUA) tem optado por frequências de 3,5GHz/ 3,4Ghz ou 28GHz, com espectro 100% dedicado.
No Brasil, a real experiência de 5G virá com o leilão de 3.5Ghz, que provavelmente será realizado no início de 2021. Enquanto isso, as operadoras lançam em suas redes capacidades 5G com as frequências existentes, baseadas em uma tecnologia chamada DSS (compartilhamento dinâmico de espectro, na sigla em inglês).
A partir desta tecnologia é possível compartilhar o espectro 3G e 4G não utilizado para prestar o serviço 5G. Mas, como este espectro não possui uma banda contínua e dedicada, a experiência do 5G ainda não poderá ser sentida em sua totalidade.
Com base nisso, a Vivo anunciou a funcionalidade 5G DSS ativada para sua rede para algumas regiões de oito cidades brasileiras até o final de julho:
Segundo dados da Vivo, de forma geral, espera-se que o 5G traga benefícios em três campos principais:
Foto: Getty Images
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