Estudo da KPMG com líderes globais da indústria de semicondutor, realizado em abril de 2020, indica que as empresas que atuam com 5G, Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) – cada um com 59% – serão as mais afetadas de forma positiva pelo impacto da Covid-19 no que diz respeito aos investimento, crescimento e implementação. Já carros autônomos podem ser os mais impactados de maneira negativa (27%).
De acordo com 59% dos líderes globais do segmento de semicondutores acreditam que haverá uma queda de 1% a 10% no crescimento da receita da indústria em relação ao mesmo período do ano anterior. Já 23 % acham que o crescimento será de 1% a 10%; e 18% apontam que o setor não será afetado nem com queda e nem com crescimento.
“A Covid-19 mobilizou os líderes de semicondutores para rapidamente tomarem decisões no curto prazo, e com implicações de longo prazo talvez ainda não totalmente compreendidas. Conforme as cadeias de suprimentos globais e o funcionamento das empresas no dia a dia são afetados, muitos executivos da indústria estão se concentrando em medidas de resiliência para garantir que os riscos para funcionários e clientes sejam antecipados e gerenciados”, afirma o sócio-líder de tecnologia da KPMG no Brasil, Felipe Catharino.
A principal ação de curto prazo que líderes entrevistados pela KPMG estão adotando nas empresas para responder à Covid-19 foi permitir arranjos de trabalho alternativos para os funcionários (trabalho em casa, horário flexível, garantir licenças de VPN).
Em segundo lugar, estão a garantia que os fornecedores e parceiros da cadeia de suprimentos tenham planos de continuidade de negócios; envio de comunicações regulares à equipe sobre os processos que estão sendo implementados para protegê-la e para manter as operações críticas; e a manutenção da vigilância cibernética conforme os planos de trabalho remoto e de contingência de negócios são implementados.
Já a longo prazo, 55% dos entrevistados esperam revisar os planos de continuidade de negócios e implementar atualizações tecnológicas, como tecnologias de colaboração, de nuvem e automação. Já 23% esperam aumentar a diversidade geográfica da cadeia de suprimentos, incluindo fundição externa e parceiros externos de montagem e teste de semicondutores.
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