Depois de um longo projeto que começou há mais de cinco anos, os Correios anunciaram, hoje, que começaram a utilizar o padrão SSCC para rastrear produtos acima de R$ 300 postados nas agências das cidades de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A princípio, foram 47 milhões de etiquetas adquiridas.
Esta parceria envolve, inclusive, a União Postal Universal (UPU), que é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por coordenar políticas e serviços postais entre as nações e o sistema postal internacional.
O gerente de Relações Institucionais da GS1 Brasil, Pedro Henrique Di Martino, afirma que os benefícios serão muitos, não só para a gestão das encomendas por parte dos Correios, mas também para o consumidor final, que terá mais acuracidade no rastreio das encomendas.
“Antes do SSCC, o processo de rastreabilidade dos Correios era manual e, portanto, mais suscetível a erros e atrasos na transmissão. Agora, com o SSCC, o código usado é por radiofrequência (RFID), garantindo que as informações sejam transmitidas de forma confiável e em tempo real”, garante o executivo, projetando que as vantagens podem ir além.
“As empresas também podem aderir ao projeto, fazendo com que o custo de seguro das encomendas passe a ser reduzido, já que o sistema é alimentado automaticamente. Isso garante fidelidade dos dados transmitidos”, pontua.
Juntamente com outras chaves GS1, o SSCC, conhecido como Identificação de Unidades Logísticas, é um dos padrões mais importantes da entidade na aplicação de um processo de rastreabilidade.
A GS1 Brasil, em relação a esse tipo de identificação, auxilia na estrutura numérica, que é formada por identificadores de aplicação (AI) e pelos dados. Essa numeração vem junto com o GS1-128 (outro tipo de identificação avançada), que precisa ser gerado por um software a parte.
Foto: iStock
Via Marte usa RFID padrão GS1 para rastrear cargas dos Correios
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